sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

SOBRE MANIFESTAÇÕES E O CLIMA TENSO NA AMÉRICA DO SUL E NO MUNDO

Eu acredito imensamente na capacidade que o ser humano tem de promover o caos pelos motivos mais absurdamente egoístas.

Acredito que os governos  estão planejando um golpe contra o povo para promover uma ditadura e eliminar qualquer senso crítico da população, acabando com qualquer vontade de protesto, com qualquer coragem, e assim com o surgimento de qualquer liderança que vá contra o "establishment".

Acredito que os manifestantes estão sendo usados como peões em uma luta ideológica (e física nas ruas e nas prisões e mortes que vem ocorrendo) assim como a mídia é usada para promover a alienação diante da situação, ocultando ou super expondo fatos e pseudo-fatos a fim de moldar a opinião daqueles que ainda dão ouvidos ao sistema que cada dia mais pessoas entendem não ser confiável e isento.

Acredito que uma guerra está sendo travada diante de nossos olhos, uma guerra oculta, cujos conflitos (seja na Venezuela, seja no Brasil, seja nos países Árabes e dos países do bloco Russo) são meras sombras do que realmente está ocorrendo. A verdadeira guerra sempre se dá nos bastidores, e é lá que os verdadeiros "big players" estão. Envoltos em sombras e mentiras, envoltos em jogos de poder e puro, puro egoísmo e maldade.

Na minha visão, Dilma, Maduro e outros "líderes" globais obedecem a certas pessoas e grupos que por sua vez obedecem a alguém que obedece a uma pessoa que obedece diretamente a Satã. Tudo passa pela "Besta do Apocalipse" de certa forma, não importa se isso seja um nome que representa exatamente o que os cristão entendem como enviado do Diabo ou apenas uma pessoa muito, muito má e doentia.

Alguém, ou um grupo muito pequeno de pessoas (Bilderbergs?), está por trás de tudo isso, manipulando os "poderes" do mundo para atingir um objetivo que é escravizar o mundo. Pode até ser que na ótica doentia dessas pessoas essa é a única forma de instaurar ordem no mundo, mas será uma ordem bastante diabólica, nutrida com o sangue de milhões de pessoas. Porque para mim é óbvio que as mortes e instabilidade generalizada que experimentamos atualmente é apenas o início.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O TEMPO PASSA COMO O VENTO

O tempo - Mario Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.


Essa porra de vida é uma vagabunda de primeira. É tanta coisa pra fazer, tantas distrações, tantas prioridades, que o que era prioritário deixa de ser e o que não era passa a ser.

Pra que estudar tanto, e trabalhar tanto, se aquilo com que sempre sonhei deixou de ser um sonho e passou a ser uma transgressão? Se meus amores já se foram, e hoje há apenas um vazio que tanto tempo preencher com uma sorte eterna de conquistas e abdicações?

Este blog era um destes amores. Passar tempo com minhas poucas amigas também. Hoje tudo o que me resta é o trabalaho e os estudos, que nunca refletem em mais tempo livre para fazer o que amo. O que resta a esta moça aqui, além da dor de viver em uma eterna fome de coisas que não tenho é a saudade daquilo que abri mão, seja por necessidade, seja por descuido.

quinta-feira, 7 de março de 2013

INVEJA

Sabe essas merdas que o pessoal idiota costuma postar em redes sociais falando coisas como "Sua inveja me fortalece", "Inveja é não suportar ver o outro brilhar" ou então aqueles carros podres como Kadett carcomido pela ferrugem ou Corcel II branco que está mais amarelado que roupa branca de batizado de marmanjo  com adesivos do tipo "Inveja é uma merda"?

Todo mundo quer pagar pau de superiorzinho do tipo "Ui! Eu não sinto inveja dos outros, os outros é que me invejam!".

Vão se fuder, de boa. Tratam a inveja como um câncer no caráter de uma pessoa, como se fosse tipo uma lepra ou queimadura ou necrose extensa ou algo do tipo, algo feio de se ver, mortal, ruim e nojento. E mais: algo que você, como narrador em primeira pessoa da história de sua vida, nunca admite possuir.

Não vou negar que ela seja ruim. Inveja é mesmo uma merda. Mas de boa: A MAIORIA DE NÓS A SENTE.

É verdade, é verdade: eu sinto MUITA inveja. Mas a diferença é o que eu faço com ela. Não vou aloprar a pessoa de quem sinto inveja, nem procurar fazer mal a ela de alguma forma, nem tentar tomar dela aquilo que eu invejo, mesmo porque o que eu costumo invejar não pode ser tomado, é imaterial, insubstancial e mesmo assim tão real quanto um murro na cara.

Não sinto inveja de posses ou coisas materiais. Não sinto inveja de viagens ou relacionamentos. Sou bem resolvida com relação a isso, com relação a minha pobreza material. O que me causa inveja é ver como uma pessoa é querida por um grupo e eu não. Ver como todos se preocupam com ela, como a convidam para fazer coisas, como a ajudam, como fazem questão de estar com ela e fazer dela alguém incluso... e o mesmo grupo não se lembram de mim nem para me desejar um feliz aniversário que seja.

Não sou uma vaca em querer que a pessoa deixe de ser popular e querida. Eu apenas passo a odiá-la em segredo porque na verdade eu queria ser como ela e não tenho capacidade de ser. Sou uma pessoa complicada, fechada, intimista, retraída, quase autista em inúmeros aspectos. E paradoxalmente desesperada por inclusão e amor das pessoas.

O foda é que depois de tanta terapia nessa vida a gente acaba se vendo como é: um monstro sob inúmeros aspectos - e isso pode ser bom ou uma merda, dependendo do dia ou da intensidade da TPM. Hoje me vejo como uma espécie de gárgula monstruoso e triste e cheio de ódio. Porque eu sei que estou errada em sentir o que sinto. Sei que a pessoa de quem sinto inveja não tem culpa nenhuma e que a culpa na verdade reside em mim por não saber me aceitar como sou.

Não vou armar estratagemas alucinantes e planos de destruição de vida ou caluniar ou foder com a vida da pessoa. Mas o fato é que tenho antipatia natural por qualquer pessoa que se destaque de qualquer forma. A pessoa fez sucesso em um grupo do qual faço parte? Ela chama a atenção (mesmo que por coisas boas)? Ela é querida porque é uma pessoa legal, dinâmica, participativa, engajada, otimista, divertida, simpática? Pronto... eu passo a odiá-la imediatamente porque eu não consigo ser assim e são pessoas assim que o grupo gratifica e integra... mas como disse, me seguro, porque sei que esse ódio é fruto da minha inveja, decorrente do fato de eu desejar ser como ela e simplesmente não poder ser.

Consigo lidar bem com minha pobreza material mas não com minha pobreza em termos de socialização (me recuso a chamar isso pobreza de espírito, como disse não sou uma puta a ponto de dar vazão aos meus entimentos e os mantenho enjauldos em meu coração, se debatendo e gritando dentro de mim). O grupo não gratifica pessoas como eu, e isso é um fato, não importa se é certo ou errado, se eu gosto ou não.

Então o que fazer com essa culpa? Sim, culpa. Porque é culpa o que sinto logo após deixar a inveja me tirar do sério e me arrebatar por uns tempos em um caos interno terrível. Culpa de sentir o que senti e ter sofrido a toa com essa merda, porque no final a única pessoa prejudicada com isso fui eu mesma.

Posso mudar quem sou? Tem dias que eu acho que sim e dias que eu acho que não - e os dias em que acho que não estão cada vez mais comuns. Mas se eu conseguir enfiar na minha cabeça de verdade que tudo bem em ser quem sou, e que as consequências serão essas (ser impopular) e beleza, toca a vida em frente nessa toada, então eu com certeza serei uma mulher mais feliz.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Maquiagem invisível

Há dias em que viver é sem sombra de dúvidas um saco. Num dia lá está você alegre e solta, e no outro se encontra presa por correntes invisíveis feitas de um amálgama imaterial de ódio, culpa, tormento, sofrimento, cansaço,rejeição, inadequação e incapacidade.


Por que o ser humano tem que ser assim? Por que temos que cair sempre no mesmo lugar comum da miséria emocional, das relações obrigatórias e artificialmente mantidas e das aparências? Por que o ser humano se sujeita a tanta falsidade e a tanta dor desnecessária? Por que essa merda de maquiagem invisível?


Por que simplesmente não podemos virar pra pessoa que odiamos e falar um bom e velho "vai tomar no meio do teu cu, some da minha frente"? Por que o ser humano construiu seu conceito de sociedade baseado em falsidade? Moralidade é isso? Falsidade? Educação é isso? Interpretação de um papel, de um personagem?


Hoje me sinto muito imoral no sentido emocional da palavra. Não quero continuar a interpretar um papel. Quero ser quem sou por mais idiota que eu seja. Não quero suportar mais o que venho suportado. Mesmo que continuem a me dizer que é errado e que eu tenho que suportar. Eu não mando no que sinto. Queria mandar mas não mando.


O que eu quero é simplesmente paz. O behaviorismo diz que somos meros animais que apenas reagem a estímulos. Estou reajindo. Sim, sou fraca. Mas o fato é que cansei de fingir que sou forte, pelo menos por hoje.


Isso é derrota? Se for, então que seja. Mas me deixe quieta no meu canto.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Os Novos Trolls

Todo mundo sabe o que é um troll, certo? Todos querem vê-los mortos...

Você posta uma coisa em seu blog por exemplo, e algum desconhecido de pau pequeno (ou teta pequena se for mulher) vem e despeja toda a merda que está fermentando em seu definhado cérebro em comentários cuja finalidade são fazer você se deprimir e se matar.

Agora há os novos Trolls. Diferente dos antigos, estes não são anônimos. São seus "contatos" nas redes sociais, que teoricamente você conhece, mas depois de um tempo, passa a desejar nunca ter conhecido.

Tem gente que acha que avacalhar os outros é ser uma pessoa verdadeira, genuína e transparente. Mas é só uma desculpa pra ser chato, sem educação e desagregador. É só uma desculpa pra ser um cuzão. Essa é a verdade.

Você posta algo do que gostou, por exemplo, um filme. Ai um dos seus contatos te responde: "Isso ai que você gosta eu acho um lixo, pessoas que gostam disso são tão lixo quanto, veja se cria bom gosto seu idiota".

Eu te pergunto: o que este comentário agregou? NADA! Na verdade ele desagregou.

Neste tipo de situação você passa a ter um ponto de divergência com a pessoa, sendo que em uma relação (qualquer uma, seja profissional, amizade, amorosa), o foco devia ser a convergencia que leva a harmonia. Todos temos pontos de divergência entre nós, cada um pensa diferente, isso é humano, e isso é o que torna a porra toda dessa vida tão louca, divertida e as vezes insuportável.

Mas estes novos trolls querem que tudo se foda. Querem ver o circo pegando fogo. Eles tem vidas vazias e são mal-comidos e por isso despejam sua frustração nos outros. Eles não entendem (ou entendem) que ações de divergência, quando tornam-se o foco da relação, nos separam. É obvio que existem algumas divergências que são irreconciliáveis e totalmente incompatíveis (por exemplo eu não me relaciono de forma alguma com racistas), mas estes pontos de incompatibilidade são em quantidade bem pequena se comparada a quantidade de divergências que podem ser ignoradas em prol de uma relação mais sadia focada nos pontos de convergência (eu odeio futebol mas tenho amigos que amam, e eu ignoro isso neles e toco o barco).

Devemos nos concentrar no que nos une e não no que nos separa. Dois caras, um gay e um hetero, tem um ponto de divergência quanto a sua sexualidade (um gosta de rapazes e o outro de garotas), mas eles podem se unir em uma relação de amizade satisfatória a ambos se eles focarem nos outros tantos ponto de convergência que podem possuir (por exemplo, ambos gostam de um mesmo esporte e praticam-no juntos). Só não vai rolar uma relação amoroza neste caso.

Ou seja, depende do foco que você vai dar no relacionamento com o outro ser humano.

Então se você não gosta de algo e vê um amigo/amiga comentar que gosta, meu, de boa: se não te perguntarem diretamente o que você acha, por favor, FIQUE QUIETINHO NO SEU CANTO. NÃO DESAGREGUE.

Agora se você gosta de algo em comum, poxa, este é um ponto de convergência que vai estreitar seus laços com a outra pessoa, então converse com ela. É muito bom quando você fala que gosta de uma coisa e outra pessoa diz que também gosta bastante daquilo.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A Noite do azedume


Sexta passada, noitada com os perdedores, estava lá fumando meu cigarro na calçada madrugada adentro quando uma mulher de uns 40 e poucos anos, bem vestida e produzida, aparece e pede um cigarro.

Não sou de negar um cigarro porque já filei muitos de desconhecidos bondosos por ai. E então a senhora começou a puxar papo. Juro que foi a fumada mais longa da história.

Por que justo comigo? Tenho cara de boa ouvinte? Ainda por cima tive de ouvir uma conversa chata sobre o Lula estar certo em ter apoio do Maluf, que o Hadad isso e aquilo... olha eu quase vomitei na cara daquela mulher, ou a xinguei. Mas petista, malufista e psicopatas armados a gente tem que tratar com um certo tato e carinho porque todos são pessoas desequilibradas e perigosas.

Desvencilhei-me da carente e alienada senhora e voltei para a roda dos perdedores. Todos estavam no mesmo estado etílico que eu, mas de uma forma mais doentia já que e a conversa no momento era sobre o Corinthians e um time argentino na final da libertadores, coisa que sei porque não se fala em outra coisa nessa cidade desde a semana passada.

Mais uma vez me pergunto: por que justo comigo? Odeio futebol tanto quanto odeio câncer. E sabe por que? Porque é um assunto idiota para pessoas idiotas. A prova foi posta a mesa naquela mesma ocasião, quando o JP, corinthiano e um dos meus amigos, começou a bater boca com o Zimmer, namorado são-paulino de minha amiga Talita.

No fim da discussão, os dois com uma tromba enorme, a namorada do JP começa a falar sobre cinema (finalmente algo bom) e eis que ela me fala sobre Prometheus. OK, é um filme que estava me deixando interessada... até aquele instante. É óbvio que ela e mais algumas pessoas já tinham visto o filme e começaram a falar sobre a história do começo ao fim com riqueza de detalhes. Até pensei em sair e fumar mais uns 3 ou 4 cigarros, mas fiquei com medo da malufista carente ainda estar lá fora e aceitei o sacrifício de uma sessão de spoilers.

Achei triste o fato de que a namorada do JP não tinha ideia da existência do filme Lawrence na Arábia. Segundo ela ele é citado no filme. Interessante, ao menos isso.

O fim da noite foi doce e agradável com meu rolo. Mas a noite em si foi azeda.

domingo, 10 de junho de 2012

Mais livros

Um dia ainda terei uma sala de leituras assim.
Mais dois livros adquiridos pela Amazon, aonde gastei um valor considerável tendo-se em vista meu atual status profissional. Mas segundo aprendi com meus pais, livros são a melhor coisa na qual podemos gastar nosso dinheiro depois das coisas mais básicas, como alimentação e moradia.

Os livros são:
  1. False Dawn: The United Religions Initiative, Globalism, and the Quest for a One-World Religion - Lee Penn
  2. Libido Dominandi: Sexual Liberation & Political Control - E. Micheal Jones
Novamente livros indicados pelo Olavo de Carvalho sobre o tema "Nova Ordem Mundial" e novamente livros que não tem publicação no Brasil ou sequer em língua portuguesa. A falta de publicações sobre este assunto em português me deixa irritada e pasma. Realmente deve haver algum bloqueio a estas publicações em  nosso idioma. Interesse do público lhe garanto que haveria se as publicações ocorressem. O que falta é uma editora sem o rabo preso e com coragem para traduzi-los e publicá-los.

Não me perguntem sobre isso. O tipo de editora na qual trabalhei e trabalho são de outra espécie, e este tipo de publicação não é da linha editorial na qual trabalho. Há editoras mais adequadas para isso na qual nunca trabalhei.

O primeiro livro fala sobre religiões e como há uma pressão globalista para que um suposto movimento ecumênico orquestrado pelos promotores da Nova Ordem Mundial unifique todas as religiões em uma só sob o domínio deles, com um propósito muito específico de controle de massas.

O segundo versa sobre um assunto tão indigesto quanto: o uso da sexualidade e da liberdade sexual como ferramentas de controle de massa.

Ficarei ocupada alguns meses com esses dois novos rapazes em casa.